Pandemia não estará controlada até o final do ano com atual taxa de vacinação, diz estudo da UFSJ e UFJF
Se quadruplicado o número atual de vacinas por dia, cerca de 50 mil vidas seriam poupadas no Brasil até o final do ano. Além disso, país não deve alcançar 160 milhões de doses até dezembro, como anunciado pelo Ministério da Saúde

Estudo publicado pelas Universidades Federais de São João del-Rei (UFSJ) e de Juiz de Fora (UFJF) aponta que ritmo de vacinação contra a covid-19 está abaixo do ideal no Brasil.
Sem considerar a eficácia das vacinas, o estudo indica que o país chegaria ao final do ano com 193.383 casos ativos da doença.
Já o número de mortes, entre o final de junho e o final de dezembro, poderia oscilar entre 188 mil e 211 mil.
“Caso seja mantida a atual taxa de vacinação (aproximadamente 360.000 pessoas vacinadas com primeira dose por dia), a doença não seria totalmente controlada até o final do ano”, aponta o estudo.
Os resultados obtidos pelas Universidades também afirmam que, com a taxa atual de vacinação, o Ministério da Saúde não conseguiria cumprir a meta de 160 milhões de brasileiros vacinados até dezembro, conforme anúncio feito pela Pasta dia 11 de junho.
Cenários

O estudo considera outros dois cenários, com elevação da quantidade de vacinas por dia. Se fosse duplicada taxa atual de vacinas por dia, o Brasil pouparia mais de 23 mil vidas até o final do ano.
Em cenário mais otimista, cujos números de vacinas por dia fossem quadruplicados, o estudo calcula que cerca de 50 mil vidas seriam salvas até o final do ano.
Segundo a publicação, “a taxa de vacinação continua sendo mais importante do que a eficácia da vacina para mitigar a pandemia e, principalmente, reduzir o número de óbitos”.
No entanto, o estudo conclui que número de mortes vai continuar elevado em qualquer cenário. Por isso, a população não deve ignorar o distanciamento social e o uso de máscara.
Clique aqui para ver o estudo na íntegra.
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